MPE - PR abre vaga de estágio para Pós-Graduação em Serviço Social

O presente edital, que estabelece as instruções de stinadas à seleção e contratação de estagiários para atuarem junto ao Centro de Apoio Operacional d as Promotorias Criminais, do Júri e de Execuções Penais - Área de Execução Penal. 

1 - Dos requisitos : poderão se inscrever os bacharéis em Serviço Soci al, devidamente matriculado(a)s em curso de pós-graduação que tenha previsão do estági o em seu projeto pedagógico. 
2 - Das vagas a serem preenchidas : o(a) candidato(a) selecionado(a) ocupará 01 (uma) vaga existente junto ao Centro de Apoio Operacional das Promotoria s Criminais, do Júri e de Execuções Penais - Área d e Execução Penal. Os demais aprovados formarão cadast ro de reserva para eventuais vagas que venham surgir.
 3- Das inscrições : serão realizadas no período de 22/03/2013 a 1º/04 /2013, na sede do CAOPJCEP – Área de Execução Penal, à Rua José Loureiro, 376 – 4º an dar, Centro – Curitiba/PR, das 14h00m às 17h00m. 

Edital

“Redes sociais, linguagem e política” é tema de seminário no RJ



Não é de hoje que o serviço social discute a comunicação como estratégia para fortalecimento do projeto ético-político e para ampliação da visibilidade da profissão. Mas de uma década para cá, este debate tem ganhado mais espaço no Conjunto CFESS-CRESS e alcançado outros patamares. Passou-se a debater a comunicação como direito humano, seguindo a linha dos movimentos sociais que defendem a democratização da comunicação no Brasil. Os CRESS têm investido em assessorias de comunicação. A Política Nacional de Comunicação está em sua segunda edição. E, neste ano, será realizado, em Recife (PE), o 3º Seminário Nacional de Comunicação do Conjunto. Com o tema “Redes sociais, linguagem e política”, a proposta do evento é aprimorar a comunicação do CFESS e dos CRESS com assistentes sociais e com a sociedade.



Foi para aquecer e preparar este debate que o CRESS-RJ organizou, no dia 15 de março, um seminário estadual com a mesma temática. “Como evitar reproduzir a discriminação racial, social e sexual ao utilizarmos a língua que carrega, em sua estrutura, os valores dominantes da sociedade? Até que ponto as redes sociais são instrumentos de mobilização ou, ao contrário, de desmobilização dos movimentos sociais? Qual a melhor maneira de utilizá-los a favor de nosso projeto de sociedade?”, propôs o evento, que abre caminho para que outros Regionais também organizem seus próprios seminários.

Dividido em duas mesas – "Política, linguagem não discriminatória e Serviço Social" e "Redes sociais, Serviço Social e disputa de hegemonia” – o seminário levantou questões incipientes no âmbito do serviço social e comunicação. Afinal, a linguagem não é neutra, revela disputa de poder e de projetos de sociedade. “Ou seja: assistentes sociais, ao escreverem um parecer social ou laudo técnico, devem ter uma escrita singular à profissão”, defendeu a assistente social Selma Marques Magalhães, autora do livro "Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres". Mas e quando se comunicam com a população usuária? Como se fazem entender, seja na fala ou na escrita?

Jonê Carla Baião, doutora em linguística pela PUC-RJ, afirmou que a linguagem extrapola a palavra e esta, descontextualizada, é neutra. Mas o que mais chamou a atenção em sua fala foi: a linguagem está em constante mutação e ganha novos significados a cada dia. Ou seja: debater uma linguagem não sexista em uma categoria majoritariamente feminina é um movimento quase que obrigatório para o Conjunto. E não só isso: uma linguagem que não reproduza a discriminação racial e social também.

Em um momento em que Facebook e Twitter são febres constantes no Brasil e no mundo, o tema redes sociais também é obrigatório para o Conjunto. Arthur William, jornalista integrante do Coletivo Intervozes, e pós-graduado em TV Digital, deu um panorama da luta pelo direito à comunicação no Brasil, criticando os oligopólios que dominam a área. Ele revelou também os perigos de as instituições se apoiarem nas redes sociais como plataformas únicas para divulgação de seus discursos, dando exemplo do Facebook, que, como uma empresa privada, controla o conteúdo que circula em sua rede.

Para trazer a discussão para as experiências do Conjunto, o assessor de comunicação do CFESS, Rafael Werkema, defendeu que, enquanto fenômenos de comunicação, as redes sociais são espaços de disputa de hegemonia e podem contribuir para a visibilidade da profissão. Para se ter uma ideia, o número de visualizações da página do CFESS no Facebook ultrapassou o número de visitas ao site oficial. Ele ainda defendeu que o CFESS continuará ocupando os espaços necessários para ampliar a visibilidade da profissão, na perspectiva do projeto ético-político do serviço social brasileiro.

Conselho Federal de Serviço Social - CFESS
Gestão Tempo de Luta e Resistência – 2011/2014
Comissão de Comunicação

Diogo Adjuto - JP/DF 7823Assessoria de Comunicaçãocomunicacao@cfess.org.br


Aprovação do piso salarial do Assistente Social em R$ 3.720,00 e 30h semanais

Com cerca de 82 mil profissionais em todo o Brasil, a PL 5278/2009 prevê a fixação de um piso salarial para as (os) Assistente Sociais de R$ 3.720,00 e jornada de trabalho de 30h semanais.

Os dados e informações acima nos convencem da necessidade de se fixar, por meio de lei ordinária, o piso salarial dos Assistentes Sociais em R$ 3.720,00 (correspondente a 8 salários mínimos do valor em vigor em fevereiro de 2009, que é R$ 465,00) para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais.
Desde seus primórdios aos dias atuais, a profissão de Assistente Social tem se redefinido, considerando sua inserção na realidade social do Brasil, entendendo que seu significado social se expressa pela demanda de atuar nas desigualdades sociais e econômicas. Trata-se, pois, de um campo de atuação profissional que se torna visível na pobreza, na violência, na fome, no desemprego, buscando atender às necessidades da coletividade, lutando contra a exclusão social.
Os assistentes sociais são profissionais capacitados para analisar a realidade social de forma que possam intervir nas questões sociais através da elaboração, execução e avaliação de políticas sociais que tenham como meta o desenvolvimento humano.
A atuação do assistente social se dá, prioritariamente, por meio de instituições que prestam serviços públicos destinados a atender pessoas e comunidades, que buscam apoio para desenvolverem sua autonomia, participação, exercício de cidadania e acesso aos direitos sociais e humanos. Ele está capacitado, sob o ponto de vista teórico, político e técnico, a investigar, formular, gerir, executar, avaliar e monitorar políticas sociais, programas e projetos nas áreas de saúde, educação, assistência e previdência social, habitação etc.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde não sobrevive sem a ação dedicada do Assistente Social seja na formulação de políticas sociais que previnam doenças, seja na gestão de tais políticas visando o bem estar da população. Também o Estatuto da Criança e do Adolescente, uma conquista histórica dos cidadãos brasileiros, não teria razão de ser sem a efetiva participação do Assistente Social nos conselhos nacional, estaduais e municipais e na assistência ao menor e ao adolescente vítima de abusos, mãos tratos, da deliquência, da fome e da miséria.
Com sua formação humanista, comprometida com valores que dignificam e respeitam as pessoas em suas diferenças e potencialidades, sem discriminação de qualquer natureza, o Assistente Social merece o reconhecimento da sociedade e do Estado pelos relevantes serviços que presta em prol do bem comum. E este reconhecimento deve-se dar na garantia de condições dignas de trabalho para que sua atuação se realize de forma competente e efetiva e na remuneração adequada de seu trabalho árduo, razão pela qual encareço aos nobres pares a aprovação do presente projeto.


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