Ato Nacional é realizado no Dia Mundial da Saúde
Manifestantes ocupam a escadaria da Alerj (foto: arquivo/Fórum de Saúde do RJ)
Mais uma vez, os/as assistentes sociais, juntamente com servidores/as públicos/as federais, estaduais e municipais do Rio de Janeiro (RJ), parlamentares e representantes de várias entidades sociais e conselhos profissionais, além do CFESS, mostraram sua força na última quinta-feira, 7 de abril, no Ato Nacional em defesa da Saúde pública. O movimento, realizado em frente à Associação Brasileira de Imprensa (ABI) na capital fluminense, foi organizado pelas entidades que integram o Fórum Nacional Contra a Privatização da Saúde e em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) no dia mundial da Saúde e ocorreu também em outros estados brasileiros.
No Rio, após o protesto na parte da manhã, os/as manifestantes, munidos/as de faixas e cartazes, seguiram em passeata pelas ruas do centro da cidade, ocupando as escadarias da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), onde ocorreu novo ato público. Foram mais de 4 horas entre a concentração na ABI, a caminhada pelas ruas, a manifestação na Alerj e o encerramento do ato em frente à Câmara Municipal de Vereadores.
No Rio, após o protesto na parte da manhã, os/as manifestantes, munidos/as de faixas e cartazes, seguiram em passeata pelas ruas do centro da cidade, ocupando as escadarias da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), onde ocorreu novo ato público. Foram mais de 4 horas entre a concentração na ABI, a caminhada pelas ruas, a manifestação na Alerj e o encerramento do ato em frente à Câmara Municipal de Vereadores.
A pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e integrante do Fórum Nacional, Maria Inês Bravo, destacou que os protestos tiveram também a finalidade de cobrar do Supremo Tribunal Federal (STF) sentença favorável à Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a presença das Organizações Sociais na rede pública de saúde. "O ministro Luiz Fux pediu vista do processo que está há anos para ser julgado. Mas é preciso ampliar ainda mais por todo o país mobilizações como esta para atingirmos este objetivo", ressaltou.
Ela reforça ainda que, em 2011, as manifestações em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) ganharam força com a criação do Frente Nacional contra a Privatização da Saúde. "Hoje temos a frente nacional e atos nacionais articulados. Todos eles com a mesma palavra de ordem: saúde não é mercadoria! Em defesa da saúde pública, estatal", conclama.
Ela reforça ainda que, em 2011, as manifestações em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) ganharam força com a criação do Frente Nacional contra a Privatização da Saúde. "Hoje temos a frente nacional e atos nacionais articulados. Todos eles com a mesma palavra de ordem: saúde não é mercadoria! Em defesa da saúde pública, estatal", conclama.
A integrante do Fórum de Saúde do RJ Maria Inês Bravo durante a manifestação (foto: arquivo/Fórum de Saúde do RJ)
É importante frisar que o direito à saúde pública gratuita e de qualidade está em risco com o avanço de propostas que a privatizam, como a entrega da gestão dos hospitais e postos de saúde às Organizações Sociais (OS), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), Fundações Estatais de Direito Privado e outras formas de privatização, que resultam em perda de direitos dos/as trabalhadores/as e não melhoram o atendimento à população.
Contra a Resolução 017/11 da Prefeitura do Rio
No Rio de Janeiro, participaram do movimento cerca de 500 pessoas, que protestaram também contra a retirada dos/as assistentes sociais concursados das Secretarias de Saúde, Habitação, Pessoa com Deficiência, Envelhecimento e Qualidade de Vida, dentre outras, o que ocorreu via Resolução 017/11, da Prefeitura do Rio. Os manifestantes entregaram ao presidente da Alerj um manifesto pedindo a instalação de uma CPI da Saúde no estado, diante de várias denúncias da precariedade do atendimento à população em unidades gerenciadas por Organizações Sociais e o fechamento de pelo menos três hospitais. Mais de 70 entidades assinaram o pedido de CPI. Em São Paulo, a manifestação também foi contra a privatização e a venda de percentual de leitos hospitalares aprovada pela assembleia legislativa do estado no final de 2010.
No Rio de Janeiro, participaram do movimento cerca de 500 pessoas, que protestaram também contra a retirada dos/as assistentes sociais concursados das Secretarias de Saúde, Habitação, Pessoa com Deficiência, Envelhecimento e Qualidade de Vida, dentre outras, o que ocorreu via Resolução 017/11, da Prefeitura do Rio. Os manifestantes entregaram ao presidente da Alerj um manifesto pedindo a instalação de uma CPI da Saúde no estado, diante de várias denúncias da precariedade do atendimento à população em unidades gerenciadas por Organizações Sociais e o fechamento de pelo menos três hospitais. Mais de 70 entidades assinaram o pedido de CPI. Em São Paulo, a manifestação também foi contra a privatização e a venda de percentual de leitos hospitalares aprovada pela assembleia legislativa do estado no final de 2010.
Em Londrina, Salvador e Maceió também houve protestos. Segundo o Fórum em defesa do SUS e contra a privatização da saúde em Alagoas, que organizou a manifestação na capital, dezenas de pessoas protestaram e exigiram a retirada do projeto de lei que cria as OS no estado, na Assembleia Legislativa. Os protestos em Maceió e no Rio de Janeiro também questionaram a Medida Provisória 520/2010, editada pelo governo federal no final do ano passado, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, que segundo os integrantes do Fórum Nacional, é uma medida que aprofunda a precariedade do atendimento nos hospitais públicos e a lógica privada na saúde pública.
Leia a Carta Aberta do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro pela permanência dos/as assistentes sociais na Saúde
Assine o abaixo-assinado "Todos contra o desmonte das políticas públicas! Pela permanência dos assistentes sociais na saúde!"
(Com informações do Sindisprev/RJ)
Conselho Federal de Serviço Social - CFESS
Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta – 2008/2011
Comissão de Comunicação
Diogo Adjuto - JP/DF 7823Assessoria de Comunicaçãocomunicacao@cfess.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Lembrem-se: comentários anônimos não podem ser respondidos.
Caso necessite, entre em contato com a gente via e-mail ou clique aqui