Eles moram em áreas de risco nas proximidades do córrego Tanquinho, mas não querem deixar as casas que construíram para morar em apartamentos oferecidos pela Prefeitura.
Representantes da favela do Brejo buscaram a Defensoria Pública nesta terça-feira (25) para pedir o direito de escolha. Eles moram em áreas de risco nas proximidades do córrego Tanquinho, na zona Norte de Ribeirão Preto, e não querem deixar as casas que construíram para morar em apartamentos oferecidos pela prefeitura.
A recepcionista Silmeri Cornélio Cesário, de 39 anos, diz que o barraco que ela mora, a 18m do córrego, tem 100m². A moradora não quer deixar a casa que segundo ela, tem um investimento de 14 anos de trabalho da família. "Minha casa é grande, tem todos os móveis com as medidas dos cômodos, já o apartamento tem 42m²".
A cadeirante Cleusa Francisca dos Santos, de 41 anos, também reclama da situação. Ela diz que a casa dela está toda adaptada com rampas para passar com a cadeira de rodas, além de portas largas. Cleusa mora a 100m do córrego e pede a urbanização da área.
Os moradores dizem que se fossem remanejados para casas, poderiam reutilizar portas, janelas e materiais de construção em uma futura reforma, mas morando em apartamento não teria como reaproveitar nada.
"Não estamos ganhando o apartamento, vamos ter que pagar por mês. Moramos na favela, mas não temos que aceitar o que derem sem questionar nossos direitos. Aqui tem casa boa", desabafa a operadora de caixa Sidnei Cesário, de 33 anos.
A preocupação da dona de casa Rosineide Lúcia Garcia, de 33 anos, é com as despesas. "Muitos moradores pegam papelão. Como vão pagar água, luz e taxa de condomínio?".
Providências
A defensora pública Ana Simone Viana disse que as reclamações estão sendo registradas e um estudo será feito para tentar ajudar a população da Favela do Brejo. "Não vai dar para agradar a todos, mas vamos tentar encontrar uma maneira de ajudá-los".
http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cidades/2011/01/25/moradores-da-favela-do-brejo-acionam-defensoria-publica.html
A recepcionista Silmeri Cornélio Cesário, de 39 anos, diz que o barraco que ela mora, a 18m do córrego, tem 100m². A moradora não quer deixar a casa que segundo ela, tem um investimento de 14 anos de trabalho da família. "Minha casa é grande, tem todos os móveis com as medidas dos cômodos, já o apartamento tem 42m²".
A cadeirante Cleusa Francisca dos Santos, de 41 anos, também reclama da situação. Ela diz que a casa dela está toda adaptada com rampas para passar com a cadeira de rodas, além de portas largas. Cleusa mora a 100m do córrego e pede a urbanização da área.
Os moradores dizem que se fossem remanejados para casas, poderiam reutilizar portas, janelas e materiais de construção em uma futura reforma, mas morando em apartamento não teria como reaproveitar nada.
"Não estamos ganhando o apartamento, vamos ter que pagar por mês. Moramos na favela, mas não temos que aceitar o que derem sem questionar nossos direitos. Aqui tem casa boa", desabafa a operadora de caixa Sidnei Cesário, de 33 anos.
A preocupação da dona de casa Rosineide Lúcia Garcia, de 33 anos, é com as despesas. "Muitos moradores pegam papelão. Como vão pagar água, luz e taxa de condomínio?".
Providências
A defensora pública Ana Simone Viana disse que as reclamações estão sendo registradas e um estudo será feito para tentar ajudar a população da Favela do Brejo. "Não vai dar para agradar a todos, mas vamos tentar encontrar uma maneira de ajudá-los".
http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cidades/2011/01/25/moradores-da-favela-do-brejo-acionam-defensoria-publica.html
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