Muito tem se falado sobre cooperação Sul-Sul. Os países em desenvolvimento, com destaque para os de economia emergente, possuem cada vez mais peso e influência no cenário internacional. Nas Nações Unidas cresce a pressão por uma maior participação desses representantes em órgão de tomada de decisão, como o Conselho de Segurança. Em organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), orientador de políticas macroeconômicas no mundo todo, vagas de liderança são cobiçadas por especialistas desses países. A agenda da Organização Mundial do Comércio (OMC) é pautada pelas demandas do “novo Sul”.
Entre as diversas questões que surgem desse debate está o papel a ser desempenhado pelos novos atores. Serão eles novas potências a substituir as tradicionais? Não é o que parece – tampouco o que dá a entender a postura de países como Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul, por exemplo. O grupo BRICS de países emergentes defende a busca de um entendimento global baseado no diálogo, e não na força. Na área social, são cada vez mais comuns nesses países exemplos de políticas públicas consistentes a garantir os direitos básicos da população – segurança alimentar e nutricional, emprego, transferências de renda e saúde, entre outros.
A cooperação Sul-Sul possui um papel fundamental nesse aspecto, criando espaços e canais mais eficientes de diálogo para a formulação de políticas públicas baseadas nas experiências dos países em desenvolvimento. Em nosso tabuleiro global a tecnologia social é peça-chave, num jogo de cooperação em que, no final, todos saem ganhando. Confira o sétimo capítulo da Série Ideias para Eradicar a Miséria que traz especialistas para discutir como a Cooperação entre os países de Sul pode ajudar na formulação de políticas sociais que levem ao Crescimento Inclusivo.
http://pressroom.ipc-undp.org/erradicar-a-miseria/cooperacao-sul-sul/?lang=pt-br
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