Campanha diz não para a graduação à distância em Serviço Social
2011 | metaracomunicacao.com.br | foto estúdio faya
Às vésperas do dia do/a assistente social, o Conjunto CFESS-CRESS, a ABEPSS e a ENESSO lançam uma campanha nacional que promete esquentar o debate sobre os cursos de graduação à distância em Serviço Social. Educação não é fast-food pretende chamar a atenção da sociedade, de uma forma provocativa, para a realidade desses cursos, comparando as aparentes facilidades do ensino à distância com um lanche rápido, mas pouco nutritivo.
"A agilidade desses cursos só pode ser garantida porque a graduação é realizada em condições precárias, como mostram os dados do relatório Sobre a incompatibilidade entre graduação à distância e Serviço Social, que embasa a campanha", afirma a presidente do CFESS, Ivanete Boschetti. "Desde 2000, as entidades representativas dos assistentes sociais têm se reunido para debater as mudanças no ensino superior que levam à precarização da formação. É nesse sentido que vimos a público defender a democratização do ensino, com garantia de qualidade na formação de profissionais capacitados para intervir na realidade brasileira, defendendo direitos e executando políticas para combater as desigualdades", ressalta.
Provocativa sim, ofensiva não!
Não é de agora a posição crítica do Conjunto CFESS-CRESS, da ABEPSS e da ENESSO sobre a mercantilização do ensino, que faz com que a educação não seja assegurada como um direito, mas como um produto comercializado no mercado.
Por isso, as posições assumidas na campanha não são individuais, mas resultado de um processo coletivo, fóruns de debate, documentos e manifestações, além de teses e publicações que expressam significativo acúmulo sobre o assunto.
"A agilidade desses cursos só pode ser garantida porque a graduação é realizada em condições precárias, como mostram os dados do relatório Sobre a incompatibilidade entre graduação à distância e Serviço Social, que embasa a campanha", afirma a presidente do CFESS, Ivanete Boschetti. "Desde 2000, as entidades representativas dos assistentes sociais têm se reunido para debater as mudanças no ensino superior que levam à precarização da formação. É nesse sentido que vimos a público defender a democratização do ensino, com garantia de qualidade na formação de profissionais capacitados para intervir na realidade brasileira, defendendo direitos e executando políticas para combater as desigualdades", ressalta.
Provocativa sim, ofensiva não!
Não é de agora a posição crítica do Conjunto CFESS-CRESS, da ABEPSS e da ENESSO sobre a mercantilização do ensino, que faz com que a educação não seja assegurada como um direito, mas como um produto comercializado no mercado.
Por isso, as posições assumidas na campanha não são individuais, mas resultado de um processo coletivo, fóruns de debate, documentos e manifestações, além de teses e publicações que expressam significativo acúmulo sobre o assunto.
"Nossos posicionamentos políticos não são fundados no desconhecimento e no preconceito, nem são dirigidos aos/às estudantes e trabalhadores/as do Ensino à Distância. Na verdade, a campanha marca nossa discordância com a política brasileira de ensino superior e com a expansão que não garante o acesso democrático ao ensino, tampouco assegura sua qualidade", reforça a presidente eleita da gestão Tempo de Luta e Resistência (2011-2014), Sâmya Rodrigues Ramos.
O Conjunto CFESS-CRESS, a ABEPSS e a ENESSO acreditam que os dados apresentados pelos Conselhos Regionais (CRESS) na pesquisa que dá origem a esta campanha trazem elementos suficientes para sustentar a incompatibilidade do ensino à distância com a formação em Serviço Social. Situação que não permite outra atitude senão o posicionamento contrário a essa modalidade de graduação.
O Conjunto CFESS-CRESS, a ABEPSS e a ENESSO acreditam que os dados apresentados pelos Conselhos Regionais (CRESS) na pesquisa que dá origem a esta campanha trazem elementos suficientes para sustentar a incompatibilidade do ensino à distância com a formação em Serviço Social. Situação que não permite outra atitude senão o posicionamento contrário a essa modalidade de graduação.
Hotsite traz todo o material que embasou a campanha, além de permitir que o/a internauta monte seu "lanche rápido"
e veja os problemas decorrentes da escolha de um curso de graduação à distância em Serviço Social
e veja os problemas decorrentes da escolha de um curso de graduação à distância em Serviço Social
Material de campanha
O principal meio de divulgação da campanha é a internet. O hotsite educacaofastfood.com.br apresenta todo o conteúdo que fundamentou a campanha, além da tabela de comparação entre o ensino à distância e o ensino presencial.
Também no hotsite o/a internauta vai poder "montar seu curso à distância", assim como se faz com um lanche rápido, e verá os problemas acarretados ao escolher essa modalidade de graduação em Serviço Social. E tudo é interativo, expandindo para as principais redes sociais: Facebook, Twitter e Orkut.
No hotsite está também o vídeo-interativo pelo qual o internauta também poderá montar seu lanche/curso à distância em Serviço Social.
A campanha está sendo veiculada também em centenas de rádios comunitárias de todo o Brasil por meio de um spot.
Além de tudo isso, foi preparado também material gráfico: cartazes, banners, adesivos, marcadores de página e cartões postais, distribuídos em todo o Brasil.
Já imaginou trocar suas refeições por um lanche rápido durante quatro anos? É exatamente isso que ocorre com quem escolhe o ensino de graduação à distância em Serviço Social.
Educação não é fast-food. Diga não à graduação à distância em Serviço Social
O principal meio de divulgação da campanha é a internet. O hotsite educacaofastfood.com.br apresenta todo o conteúdo que fundamentou a campanha, além da tabela de comparação entre o ensino à distância e o ensino presencial.
Também no hotsite o/a internauta vai poder "montar seu curso à distância", assim como se faz com um lanche rápido, e verá os problemas acarretados ao escolher essa modalidade de graduação em Serviço Social. E tudo é interativo, expandindo para as principais redes sociais: Facebook, Twitter e Orkut.
No hotsite está também o vídeo-interativo pelo qual o internauta também poderá montar seu lanche/curso à distância em Serviço Social.
A campanha está sendo veiculada também em centenas de rádios comunitárias de todo o Brasil por meio de um spot.
Além de tudo isso, foi preparado também material gráfico: cartazes, banners, adesivos, marcadores de página e cartões postais, distribuídos em todo o Brasil.
Já imaginou trocar suas refeições por um lanche rápido durante quatro anos? É exatamente isso que ocorre com quem escolhe o ensino de graduação à distância em Serviço Social.
Educação não é fast-food. Diga não à graduação à distância em Serviço Social
Conheça a campanha, monte seu lanche, assista ao vídeo e compartilhe com seus amigos/as!
Conselho Federal de Serviço Social - CFESS
Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta – 2008/2011
Comissão de Comunicação
Rafael Werkema - JP/MG - 11732Assessor de Comunicação comunicacao@cfess.org.br
Boa tarde!
ResponderExcluirEu nao concordocom essa campanha! Voces estao generalizando! Nos concursos publicos so da EAD! Cade o presencial tao competente!!
Uma amiga!
VERDADE...PARABENS....
ResponderExcluirIsso é um absurdo!Vejo muitos exemplos de alunos de faculdades com ensino presencial que são uma vergonha! Como dizer que isso não é preconceito? O ensino a distância veio para dar oportunidades e a melhor resposta para esse tipo de protesto é o bom desenvolvimento desses profissionais. No mundo globalizado em que vivemos ainda me espanta esse tipo atitude!Isso sim é uma vergonha!O mercado hoje em dia procura pessoas dinâmicas prontas para lidar com novas experiências e o sistema de ensino a distância proporciona tudo isso. Fica ai um alerta pra quem acha que o ensino presencial é significado de bom profissional
ResponderExcluirSou a favor de um sistema de ensino público, laico, gratuito e de qualidade!Prestei vestibular e defendi monografia diante de uma banca com excelentes professores, além da importancia da pesquisa. ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: uma universidade não pode estar dissociada de pesquisa!Provas virtuais e artigos em grupo substituindo monografia contribuem para o tecnicismo e teoricismo, formando precariamente um exercito social de reserva com uma formação anômala e sem qualidade, exercito este que se submetem a salários baixos e servem de marionetes a políticos corruptos!Fica esse alerta a vc e seus coleg@as"
ResponderExcluirPrecisamos lutar pelo ensino superior de qualidade e presencial e abolir o ensino inicial à distancia, aligeirado e sem qualidade! Alunos EAD sem supervisão, professores sem qualificação, supervisores pagos para fazer que supervisionam ganhando até LapTops?Alunos estudando por apostilas resumidas? Uma verdadeira palhaçada e desrespeito com a categoria!!Deve ser discutido o exame de proficiência e outras alternativas para acabar com esse ensino precarizado! Toda formação profissional deixa lapsos, inclusive a presencial, mas querer afirmar que um ensino de baixa qualidade, sem concorrência e sem trabalho final embasado em pesquisa, pode superar o presencial de uma universidade pública é ridículo!
ResponderExcluirProfissionais de Serviço social estão sendo substituídos por profissionais de formação duvidosa e aligeiradas com salários de 350 reais!!!! Absurdo!!
Que absurdo, é uma ação sem fundamento e discriminatória. Que só o tempo mostrará se os formandos por uma instituição EAD, não estão preparados para competir de igual no mercado. Essa modalidade de ensino veio atender a um novo público, aquele que já é formado, e tem vontade de voltar a estudar ou mudar de profissão, ou aqueles que já estão inseridos dentro da profissão técnica, veio oportunizar a essas pessoas juntar o técnico ao metodológico. Para concluir uma Ead é necessário o acadêmico ter noção de informática, ser disciplinado com as horas de estudos. As aulas normalmente acontecem duas vezes por semanas, eles usam o portfólio, apresenta seminário, os trabalhos são apresentados em grupo visionando o fortalecimento do trabalho em equipe, o estágio de campo tem o acompanhamento do supervisor (a) de campo e acadêmico. No final do curso a monografia ou artigo são apresentados para avaliadores na banca, que são professores conceituados. Quanto à discriminação da modalidade, eu acredito em profissionais despreparados. Mas isso não tem nada há haver onde ele estudou, e sim falta de dedicação.
ResponderExcluirO CFESS, DEVERIA SE PREOCUPAR COM A QUALIDADE DE ENSINO, NÃO COM A MODALIDADE.
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