Brasília – Depois de dez dias de protestos violentos, ameaças entre manifestantes e o governo francês, o Senado da França aprovou ontem (22) à noite o polêmico projeto de reforma da Previdência. O ponto mais controvertido é o que determina a elevação da idade mínima para a aposentadoria de 60 para 62 anos.
O projeto foi aprovado por 177 votos a favor, 153 contrários e 9 abstenções. As discussões em torno do assunto provocaram greves e manifestações em todo o país. As informações são da agência BBC Brasil.
Na próxima segunda-feira (25), um comitê com representantes do Senado e da Assembleia Nacional se reunirá para harmonizar as distintas versões aprovadas nas duas casas do Parlamento. O texto final será levado a nova votação. A previsão é que essa votação ocorra entre terça (26) e quarta-feira (27). Só então a lei poderá entrar em vigor.
Os sindicalistas, porém, afirmam que a lei só será oficial depois de promulgada. Segundo eles, até que isso ocorra é possível derrubá-la. Os opositores da medida também poderão questioná-la na Corte Constitucional antes da oficialização. “Não é agarrando os símbolos do nosso passado que continuaremos a ser uma grande nação”, apelou o ministro do Trabalho, Eric Woerth, antes da votação no Senado.
Os manifestantes são contrários ao aumento da idade mínima para aposentadoria e à ampliação da idade para ter direito à aposentadoria integral, que passará de 65 para 67 anos no caso dos trabalhadores que não atingiram o tempo de contribuição exigido (40,5 anos).
O presidente Nicolas Sarkozy afirma que as medidas são essenciais para reduzir o déficit público francês. O governo espera que, com o fim da votação, as manifestações percam força. Mas os sindicatos convocaram, na última quinta-feira (21), dois novos dias de greves, em 28 de outubro e 6 de novembro, e a principal organização estudantil convocou outro protesto em 26 de outubro.
As férias escolares na França começam sexta-feira (29) e vão até 4 de novembro, o que pode enfraquecer a manifestação. Os sindicatos têm tentado bloquear todas as 12 refinarias na França para forçar o governo a recuar. Mais de 2 mil postos de gasolina estão desabastecidos.
A tropa de choque da polícia desbloqueou a refinaria de Grandpuits, nos arredores de Paris, uma filial do grupo Total. Houve tumulto, e três manifestantes ficaram feridos.O secretário de Segurança Pública da região ordenou, por decreto, que funcionários em greve na refinaria retornassem ao trabalho. O sindicato CGT denunciou o que chamou de "entrave ao direito constitucional de greve".
Segundo o primeiro-ministro François Fillon, levará alguns dias para que o fornecimento de combustível volte ao normal no país.
O projeto foi aprovado por 177 votos a favor, 153 contrários e 9 abstenções. As discussões em torno do assunto provocaram greves e manifestações em todo o país. As informações são da agência BBC Brasil.
Na próxima segunda-feira (25), um comitê com representantes do Senado e da Assembleia Nacional se reunirá para harmonizar as distintas versões aprovadas nas duas casas do Parlamento. O texto final será levado a nova votação. A previsão é que essa votação ocorra entre terça (26) e quarta-feira (27). Só então a lei poderá entrar em vigor.
Os sindicalistas, porém, afirmam que a lei só será oficial depois de promulgada. Segundo eles, até que isso ocorra é possível derrubá-la. Os opositores da medida também poderão questioná-la na Corte Constitucional antes da oficialização. “Não é agarrando os símbolos do nosso passado que continuaremos a ser uma grande nação”, apelou o ministro do Trabalho, Eric Woerth, antes da votação no Senado.
Os manifestantes são contrários ao aumento da idade mínima para aposentadoria e à ampliação da idade para ter direito à aposentadoria integral, que passará de 65 para 67 anos no caso dos trabalhadores que não atingiram o tempo de contribuição exigido (40,5 anos).
O presidente Nicolas Sarkozy afirma que as medidas são essenciais para reduzir o déficit público francês. O governo espera que, com o fim da votação, as manifestações percam força. Mas os sindicatos convocaram, na última quinta-feira (21), dois novos dias de greves, em 28 de outubro e 6 de novembro, e a principal organização estudantil convocou outro protesto em 26 de outubro.
As férias escolares na França começam sexta-feira (29) e vão até 4 de novembro, o que pode enfraquecer a manifestação. Os sindicatos têm tentado bloquear todas as 12 refinarias na França para forçar o governo a recuar. Mais de 2 mil postos de gasolina estão desabastecidos.
A tropa de choque da polícia desbloqueou a refinaria de Grandpuits, nos arredores de Paris, uma filial do grupo Total. Houve tumulto, e três manifestantes ficaram feridos.O secretário de Segurança Pública da região ordenou, por decreto, que funcionários em greve na refinaria retornassem ao trabalho. O sindicato CGT denunciou o que chamou de "entrave ao direito constitucional de greve".
Segundo o primeiro-ministro François Fillon, levará alguns dias para que o fornecimento de combustível volte ao normal no país.
Edição: Graça Adjuto
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